São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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Para advogado, não há indícios
DA REPORTAGEM LOCAL O advogado Tales Castelo Branco, contratado pela família do professor para representá-lo, disse ontem não haver "nenhum indício" no inquérito policial contra seu cliente."As provas são todas absolutamente superficiais, fruto de uma afobação da polícia. Eu acho que ele (Castro) é um bode expiatório", disse Branco. O advogado disse ainda achar irregulares as buscas e apreensões feitas na casa do professor. Uma delas, segundo ele, teria sido feita inclusive sem mandado judicial. "Ou cumprimos a lei, ou voltamos à ditadura militar", afirmou. Branco disse ainda que o depoimento de Castro à polícia no dia seguinte à explosão, quando falou por cinco horas, foi obtido quando ele estava sedado. "Além disso, foram dois funcionários da TAM que o retiraram do hospital Jabaquara, onde ele estava sendo medicado, dizendo que ele havido tido alta." A Folha tentou contato com a PF quatro vezes, ontem, sem sucesso. Branco disse que marcou a entrevista coletiva para que seu cliente deixasse de ser visto pela imprensa como uma "avis rara". "Vou fazer um apelo a vocês: ele precisa de tranquilidade." Segundo Branco, que encontrou-se pessoalmente com seu cliente pela primeira vez na sexta-feira passada, Castro já havia sido informado das acusações que a polícia faz contra ele. "A família já o havia preparado. Mas eu também falei com ele na sexta." Texto Anterior: Inquérito será analisado Próximo Texto: Jornal considerado insultuoso é apreendido pela PUC do Rio Índice |
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