São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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Mãe diz que não notou parto
LUIZ FRANCISCO
Segundo o advogado Daniel Cunha, que estava no apartamento da agente de cobranças, Carla teria dito que estava sentada no vaso sanitário com uma forte hemorragia. "Ela deu a descarga sentada e a sucção deve ter acelerado o parto." Cunha diz que requisitará à Nordeste Linhas Aéreas a planta do banheiro do avião. "Vou pedir a um perito um laudo sobre o poder de destruição de uma sucção em uma cabine pressurizada." Segundo o advogado, quando chegou à clínica, Carla não sabia que tinha perdido o filho. Cunha disse que ela só percebeu que tinha perdido o filho quando os médicos fizeram um exame de toque. A delegada Eliana Teles vai pedir hoje um exame de DNA em Carla. "Quero ter certeza de que a criança que foi morta dentro do avião era seu filho." A Agência Folha tentou ontem falar com Carla. Funcionários da Amep disseram que, por determinação da diretoria, nenhuma ligação deveria ser transferida para o apartamento de Carla. (LF) Texto Anterior: Multidão ameaça invadir clínica e linchar acusada de infanticídio Próximo Texto: Professor nega conhecer acusações da PF Índice |
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