São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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Plano de carreira vai à Assembléia
FERNANDO ROSSETTI
O projeto reduz de 11 para 5 os níveis de carreira de professores e de 11 para 4 os níveis de carreira de diretores e supervisores (topo da carreira do magistério). Esse é o primeiro ponto polêmico com as entidades do magistério. Elas reivindicam mais níveis. Segundo Roberto Felício, presidente da Apeoesp (o maior sindicato de professores da rede), a idéia é tentar mudar isso na Assembléia. Outro ponto polêmico é a jornada de trabalho. O governo propõe jornada de 30 horas, 25 dentro da sala de aula e 5 fora, com possibilidade de mais 10 horas de aula. A proposta considerada ideal pelo sindicato dos professores é 20 horas em sala de aula, 10 horas na escola, mas fora da classe, e 10 horas de trabalho individual. Isso também deve ser negociado. Há disputa também em torno da diferença salarial que o professor de 1ª a 4ª série (o alfabetizador) deve ter do professor de 5ª a 8ª e 2º grau. O governo propõe uma diferença maior do que o sindicato. O plano introduz critérios de mérito para ascensão na carreira e incorpora aos salários as gratificações. O governo quer aprovar a lei até 15 de dezembro. (FR) Texto Anterior: Recuperação é obrigatória Próximo Texto: Aumento de mensalidade pode ser adiado Índice |
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