São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997
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Bolsa de SP sobe 2,62%; dólar fica estável

SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Sem a Bolsa de Nova York -que não operou por causa do feriado de Ação de Graças- para apontar o rumo, a Bolsa de São Paulo seguiu seu próprio caminho e fechou ontem em alta de 2,62%.
Um fator externo e outro interno contribuíram para o bom desempenho do índice Bovespa.
O fator externo foi o relativo otimismo da principal Bolsa asiática, a de Tóquio, que subiu 3,48%.
O interno foi a aprovação na Câmara da queda da estabilidade dos servidores. A votação, que ocorreu anteontem à noite, já havia influenciado o mercado na quarta, quando o Ibovespa fechou com alta de 2,42%, motivado principalmente pela perspectiva da aprovação da medida.
No entanto, o volume negociado ontem -de R$ 581 milhões- ficou bem abaixo da média de aproximadamente R$ 900 milhões com a qual a Bolsa de São Paulo vem operando nas últimas semanas.
Mas também nesse caso uma parte da explicação poderá ser encontrada em Nova York. Sem o funcionamento da Bolsa por lá, os investidores estrangeiros ficaram afastados das operações no Brasil.
Estabilidade
Com a Bovespa mostrando energia para subir, os mercados futuros de dólar e de juros reagiram da forma como se esperava, ou seja, com otimismo.
Na BM&F, o dólar permaneceu praticamente estável, com pequeno recuo em alguns contratos.
A taxa de juros projetada nos negócios da BM&F também permaneceu próxima ao nível do dia anterior -durante o pregão chegou a recuar, seguindo o dólar.
No fechamento, o dólar para entrega em 1º de janeiro estava a R$ 1,125, a mesma cotação de quarta.
Hoje o mercado espera que o BC redefina a minibanda de variação do dólar comercial.

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