São Paulo, sábado, 29 de novembro de 1997
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Exército diz que agiu dentro da lei

DA SUCURSAL DO RIO

O governador do Estado do Rio, Marcello Alencar (PSDB), criticou as ações que o Exército vem desenvolvendo em favelas cariocas. Para Alencar, a ocupação de favelas por tropas numerosas é ineficaz. Ele diz que Exército deveria ter realizado investigações sigilosas.
Desde a semana passada, tropas do CML (Comando Militar do Leste) ocuparam pelo menos 12 favelas, supostamente em busca de dois fuzis que teriam sido roubados de sentinelas da Vila Militar (zona oeste do Rio).
O juiz Benedito Gonçalves, da 3ª Vara Federal do Rio, enviou ontem ofício à Justiça Militar perguntando se o Exército tinha autorização judicial para vasculhar casas à procura de armas roubadas.
Em nota oficial divulgada no início da noite de ontem, o chefe da 5ª Seção do CML, coronel Hélio Borges, afirmou que a autorização para a atuação nos morros foi dada por um mandado de busca e apreensão da Justiça Militar.
Segundo Borges, "demonstrado está que em momento algum o Comando Militar do Leste procurou agir ou agiu ao arrepio da lei, violando direitos, até porque jamais ocorreu operação militar, e sim atividades de Polícia Judiciária Militar".

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