São Paulo, sábado, 29 de novembro de 1997 |
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Bolsa recua 2,33% e negocia R$ 426 mi
LUIZ CINTRA
Depois de alguns dias de recuperação, a queda da Bolsa paulista foi explicada por bancos e corretoras como um movimento de realização de lucros. Os mercados futuros de dólar e de juros também tiveram um dia fraco, com o preço dos contratos variando pouco e baixo volume de negócios. Os dólares para entrega no primeiro dia útil de janeiro e fevereiro recuaram respectivamente 0,06% e 0,04%. Já a taxa de juros projetada na BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros) para o mês de janeiro ficou em 2,91% -no dia anterior, essa taxa era de 2,86%. Minibanda O Banco Central realizou ontem novo leilão de spread, redefinindo o piso e o teto da faixa de variação do dólar comercial. Desde ontem, a moeda norte-americana pode oscilar no intervalo de R$ 1,1090 a R$ 1,1140. Dentro desses limites, as cotações do dólar podem flutuar livremente, sem que o BC interfira comprando ou vendendo moeda norte-americana. O BC intervém no mercado quando as cotações saem fora dessa faixa. Ontem, por exemplo, as cotações caíram abaixo de R$ 1,1090 e o BC realizou um leilão de compra de dólar, pagando o valor do piso da minibanda. Com o reajuste de ontem, a minibanda cambial acumulou uma correção de 0,59% no mês. Fluxo cambial O fluxo de dólar para o país está negativo em US$ 3,168 bilhões no mês, nos segmentos comercial e flutuante, até o dia 27. No flutuante, que inclui as operações de renda fixa dos investidores estrangeiros, as saídas superaram as entradas em US$ 2,918 bilhões. No comercial (usado em operações de comércio exterior, investimento em Bolsas, entre outras), a saldo está negativo em US$ 250,5 milhões. Essa diferença nos saldos do comercial e do flutuante explica a maior cotação do flutuante. Ontem, por exemplo, fechou a R$ 1,1149, enquanto o comercial estava a R$ 1,1100. Texto Anterior: Redes programam ofertas para o Natal Próximo Texto: Japão diz que vai ajudar Coréia do Sul Índice |
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