São Paulo, sábado, 29 de novembro de 1997 |
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Mostra traz peças básicas
CELSO FIORAVANTE
Primeiro porque é uma das maiores já realizadas sobre o artista. Segundo porque foi concebida originalmente para um importante museu francês: o Jeu de Paume. Terceiro porque traz peças fundamentais, como a primeira obra em que o artista utilizou a superposição de elementos semelhantes para criar um efeito dinâmico: "Deux Carrés dans l'Espace", de 1953. Essa prática é a base da arte cinética, tendência surgida na Europa nos anos 50, baseada nas experiências anteriores de dadaístas e construtivistas russos, que pretendia dar movimento -real ou ilusório- à arte, propiciando assim ao espectador novas noções de tempo e espaço. Soto rompeu com a rigidez da obra de arte fixa. Diante de sua obra, é impossível ficar parado. Ela literalmente mexe com espectador que, ao circulá-la, se depara com novas e vibrantes manifestações de espaço, cor e ritmo. (CF) Texto Anterior: Saiba de quem Soto está falando Próximo Texto: Festival homenageia Zumbi Índice |
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