São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Quarto-de-milha fatura R$ 199 mil em SP

DA REPORTAGEM LOCAL

"Foi a última oferta de filhos de Opposition, o que ajudou bastante os negócios."
A afirmação é de Wilson Lemos de Moraes Júnior, proprietário do haras Itapura, de São Sebastião do Paraíso (MG), que liquidou seu plantel de cavalos quarto-de-milha, dia 24 último, no Agrocentro, em São Paulo.
Moraes colocou 38 animais na pista. Todos foram vendidos, com o faturamento atingindo R$ 199 mil. A média foi de R$ 5.238.
"Teríamos ficado satisfeitos com uma média de R$ 5.000", diz.
Opposition, renomado garanhão quarto-de-milha, morreu no auge da reprodução. Segundo alguns criadores de cavalo quarto-de-milha, esse foi um dos motivos pelos quais Moraes Júnior desistiu do plantel Itapura.
Ele diz que sua criação de quarto-de-milha e de appaloosa em Campinas, no interior de São Paulo, prossegue normalmente.
Moraes Júnior diz que o haras Itapura pertencia à sua família. "Os cavalos que estão em Campinas são de minha exclusiva propriedade", afirma.
Junto com a família, Moraes Júnior é proprietário do grupo Supergasbrás.
Segundo Marcelo Borges de Andrade, da MBA Promoções, que organizou o leilão, criadores de quarto-de-milha na Bolívia e no Chile compraram cavalos via telefone.
Tardy Toche
O animal mais caro do leilão foi a égua importada Tardy Toche.
Ela foi comprada por R$ 14,4 mil pela criadora Vilma Simas, de São Paulo.
Moraes Júnior vendeu seus cavalos em 18 parcelas mensais e sem juros. Nilson Genovesi, leiloeiro paulista, coordenou os trabalhos.

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