São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Ibama faz 'mapa' da devastação

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

Ao se reunir com as ONGs (organizações não-governamentais) que lidam com meio ambiente, o presidente do Ibama, Eduardo Martins, estará em condições de anunciar que, até o final do ano, será divulgado o mapeamento exato da devastação florestal na Amazônia.
Será um levantamento relativo a três anos (de 95 a 97), "o maior projeto de sensoriamento remoto do mundo", na definição do ministro de Ciência e Tecnologia, Israel Vargas, que faz parte da comitiva oficial.
Vargas suspeita que o levantamento mostrará aumento da devastação florestal tanto de 94 para 95 como de 95 para 96. Mas indicará uma redução ou, no mínimo, uma estabilização neste ano.
O levantamento, segundo o ministro, tem uma abrangência inédita porque mostrará que tipos de propriedade devastam demais e que tipo de área é mais afetada.
Para Israel Vargas, há razões para supor que a devastação atinja mais o cerrado do que propriamente a floresta amazônica, cuja preservação é a maior demanda das entidades ligadas à defesa do meio ambiente.

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