São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997
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Petrobrás tenta contrato de risco

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

A Petrobrás está negociando com duas empresas britânicas a retomada dos contratos de risco, inaugurados há mais de 20 anos pelo então presidente Ernesto Geisel, paradoxalmente tido como nacionalista.
Contrato de risco pressupõe que uma empresa tem o direito de fazer prospecção de petróleo em uma determinada área. Se achar, fica com o direito de explorá-la. Se não, perde o dinheiro investido.
As negociações da Petrobrás com as empresas Amerada Hess (de capital norte-americano, mas com base operacional no Reino Unido) e British Petroleum são de duas mãos: tanto a Petrobrás se candidata a ampliar seus contratos de risco no Mar do Norte como as empresas estrangeiras farão suas prospecções no Brasil. A companhia estatal brasileira já atua em seis áreas do Mar do Norte.
As duas empresas britânicas garantiram às autoridades brasileiras que farão investimentos de cerca de US$ 3 bilhões, a partir de 98.
O presidente Fernando Henrique Cardoso terá audiências com os presidentes das duas empresas. Segundo o embaixador no Reino Unido, Rubens Barbosa, eles vão confirmar a decisão de fazer tais investimentos.
FHC receberá outros cinco presidentes de empresas que ou já têm ou pretendem fazer investimentos diretos no Brasil. A intenção é a mesma: reafirmar a decisão de investir.
(CR)

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