São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997 |
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Empresa quer estacionamento para caminhões Litoral e planalto teriam os pátios FAUSTO SIQUEIRA
O presidente do Sindisan (Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral), Marcelo Marques da Rocha, disse que a instalação de terminais e pátios de estacionamento é uma alternativa para fazer frente à medida que a Dersa pretende implantar, de proibir o tráfego de caminhões nas duas rodovias nos fins-de-semana. A Dersa pretende implantar a proibição de 15 de dezembro até 15 de março e, como compensação, oferecer desconto no pedágio aos caminhoneiros que circularem das 23h às 5h. Os transportadores são contra a medida e o Sindisan pretende orientar seus associados a ingressarem na Justiça caso a medida seja adotada. Segundo Rocha, uma eventual proibição do uso do sistema nos fins-de-semana torna ainda mais necessária a criação de uma infra-estrutura para acomodar os caminhoneiros, se eles tiverem de interromper a viagem durante os horários de proibição de tráfego. "Com a proibição, o tempo de permanência dos caminhões em Santos vai crescer ainda mais", afirmou o engenheiro Antonio Carlos da Mata Barreto, da Codesp (estatal administradora do porto). "Temos de achar uma saída para o trânsito urbano e da Baixada Santista. O turista tem o direito de vir, mas Santos também tem o maior porto da América Latina. E nós (transportadores) temos prazos para entregar as mercadorias", declarou Rocha. Prefeitos da região metropolitana da Baixada Santista e o governo do Estado receberão um relatório com sugestões dos segmentos envolvidos com a questão. O objetivo é instalar os terminais em 14 áreas públicas e privadas mapeadas pela Dersa -13 na Baixada Santista e uma na região do ABCD. Texto Anterior: Pesquisa ouviu 3.000 na Grande São Paulo Próximo Texto: Roteiro diário de Pitta inclui faces da crise Índice |
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