São Paulo, terça-feira, 2 de dezembro de 1997 |
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CLIMA Não-poluentes - Conferências como a de Kyoto atraem todo tipo de expositores, todos querendo mostrar serviço em não produzir gases. Dois deles têm pouco em comum: associações de indústrias nucleares -pois a energia atômica não produz gases que aprisionam a radiação solar na Terra- e uma associação internacional de ciclistas -pois pedalar exige apenas energia muscular, também renovável e ambientalmente correta. Tanto que o prefeito de Kyoto, Yorikane Masumoto, desfilou em uma bicicleta à frente de seus eleitores. Banheiro moderno - Os japoneses estão entre os povos mais ambientalmente corretos do planeta. Mas isso também pode significar choque cultural e desperdício de energia. Se, de um lado, os japoneses levam a sério a reciclagem do lixo -cada "lata" inclui seções para depósito de vidro, de metal e de papel-, por outro, a mania por limpeza gasta uma quantidade considerável de energia para aquecer os assentos de vasos sanitários, e proporcionar a "limpeza anal" por jato d'água. Efeito fumaça - A conferência da ONU tem também um local ambiental e socialmente incorreto: um fumódromo, onde os delegados e "ongueiros" podem fumar sem perturbar as discussões, criando o seu próprio aquecimento global em miniatura. "Veja por outro lado: eles estão se matando e em algum tempo a Terra vai ter menos alguns habitantes", brincou um militante ambientalista. Texto Anterior: Brasil prepara estudo sobre suas emissões Próximo Texto: O debate em Kyoto Índice |
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