São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997 |
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Prédios públicos são vulneráveis
ABNOR GONDIM
Essa foi a terceira invasão anunciada este ano que se concretizou em Brasília, sem ações preventivas dos órgãos oficiais e privados pagos para oferecer segurança. É a segunda vez, porém, que um gabinete de ministro de Estado fica à mercê de grupos insatisfeitos com a política do governo. No episódio anterior, no primeiro semestre, o ministro Antonio Kandir (Planejamento) viu pela televisão um peru, colocado na mesa de seu gabinete por agricultores, olhando para a foto de sua mulher. O ex-presidente da Funai Júlio Gaiger, alvo predileto dos índios xavantes, passou três dias impedido de despachar no seu gabinete invadido. Cada nova invasão gera novas discussões sobre quem é responsável pela segurança. Em maio, o então ministro da Justiça, Milton Seligman, hoje presidente do Incra, cobrou do governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), a responsabilidade pela segurança da Esplanada dos Ministérios. Ontem, assessores de Jungmann acusaram a PM pela invasão. Reconheceram, no entanto, que a sede do ministério está "acampada" em um prédio, gerido por condomínio não preparado para prever protestos. Texto Anterior: Ministro critica ação Próximo Texto: Prefeitura e MST fecham acordo no PR Índice |
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