São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997
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Juiz nega liminar para volta de artesãos à praça da República

DA FT

O juiz Francisco Carlos Inouye Shintate, da 7º Vara da Fazenda Pública, negou ontem a liminar que pedia a volta dos artesãos para a praça da República (região central de SP). A liminar foi pedida anteontem pelo Ministério Público (MP).
A "Folha da Tarde" apurou que o juiz negou a liminar porque não considerou o prazo uma questão urgente, já que os prejuízos, nesse caso, não seriam irreparáveis.
Outro motivo alegado para não aceitar a liminar foi que tanto os argumentos como as provas apresentadas pelo MP foram insuficientes.
"Vou recorrer amanhã (hoje) mesmo. Entrarei com novo recurso pedindo a concessão da liminar", disse o promotor de Justiça e Cidadania Clilton Guimarães. Se o promotor não conseguir a liminar, o processo pode durar até seis meses.
Ontem, os artesãos se reuniram novamente na Câmara Municipal. Eles não foram ao Anhembi escolher o local onde poderiam armar as barracas a partir de sábado, como estava previsto pela Secretaria Municipal de Abastecimento.
Como não poderão voltar para a República, eles querem montar a feira, nos próximos 60 dias, na praça Dom José Gaspar (centro) e nas ruas próximas ao local.
"Estar no Anhembi é a mesma coisa que ir para o túmulo", disse Joss Carvalho, que expõe quadros há dez anos na República.
Para montarem a feira na praça Dom José Gaspar, os artesãos pediram a interferência do vereador Nelo Rodolfo (PPB), presidente da Câmara. "Inclusive a sugestão é dele", disse Carvalho. Eles querem que o vereador fale com o prefeito Celso Pitta.

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