São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997
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'Billboard' fala do mercado brasileiro

Revista analisa indústria fonográfica do Brasil

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Sexto maior mercado da indústria fonográfica mundial, o Brasil mereceu cobertura de dez páginas, no começo do mês passado, na revista norte-americana "Billboard", especializada no mercado fonográfico.
Com seis páginas de reportagens e quatro de anúncios de gravadoras brasileiras -incluindo anúncio de duas páginas inteiras de É o Tchan-, a revista traçou um panorama do mercado de discos brasileiros, com mostras de vendagens dos principais artistas das grandes e pequenas gravadoras do país.
Com um crescimento de 30% nas vendas de 95 para 96, a expectativa do mercado é crescer 10% em relação ao ano passado. Segundo a revista, "países do Hemisfério Norte fariam qualquer coisa por esse índice".
"Com esse recente pacote econômico, talvez as vendas diminuam um pouco", disse John Lannert, editor para América Latina da "Billboard", à Folha.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o crescimento anual do mercado fonográfico gira em torno de 2% ao ano.
Em países como França, Alemanha e Inglaterra, o índice é similar, segundo a IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), com sede em Londres.
Segundo Lannert, o Plano Real é o principal fator do grande crescimento do mercado fonográfico brasileiro.
"Foi a partir do Real, em 94, que as classes C e D começaram a comprar CD players e a consumir mais discos, principalmente de pagode e de axé", afirmou Lannert.
Segundo a revista, cerca de 70% das vendas de discos no Brasil são de artistas nacionais. "É o maior índice entre os países latinos."

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