São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 1997
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EU E A CHUVA

DA REDAÇÃO

O NÃO-ESTRESSADO - "Eu nunca me atraso. Por isso tenho crises de solidão: como chego muito cedo, sempre espero 30 minutos. Meus colegas ficam com raiva. Quando chove, em vez de me atrasar, chego só 10 minutos mais cedo."
Guido Levi, médico infectologista, diretor do Hospital Emílio Ribas

A IRRITADA - "Peguei um trânsito absurdo. Costumo demorar de sete minutos a dez minutos para ir de casa ao trabalho. Hoje (ontem), demorei 25 minutos. Em dias de chuvas, os motoristas inexperientes ficam medrosos. Uma mulher na minha frente andava a 2 km/h, e eu não consegui ultrapassar. Fiquei irritadíssima."
Marie Christine Carrano, relações-públicas da W/Brasil

A INFORMADA - "Eu saí de casa cedo. Mas clientes e fornecedores cancelaram reuniões hoje (ontem). Outros disseram que se atrasariam duas horas. Em vez de sair da empresa às 18h, vou esperar até as 20h. As pessoas vão saindo da empresa e ligam do celular para me informar sobre o trânsito. Talvez tenha de sair mais tarde ainda."
Costanza Pascolato, empresária têxtil

O REMEDIADO - "Levei três horas e meia para fazer um percurso de 10 km que costumo fazer em 25 minutos. Acabei discutindo com outro motorista porque ele buzinou. Precisei tomar um Lexotan ao meio-dia porque estava com a respiração muito pesada."
Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq (reúne indústria de brinquedos)

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