São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Demissões no Unibanco podem chegar a 750

VANESSA ADACHI

VANESSA ADACHI; SÉRGIO LÍRIO
DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo Bravo de Souza, vice-presidente do banco, diz que corte é consequência de avanços tecnológicos

O Unibanco, terceiro maior banco privado do país, iniciou um programa de demissões que pode chegar a 750 funcionários.
"As demissões são consequência da introdução de tecnologia em nossos processos", diz o vice-presidente do Unibanco, Paulo Bravo de Souza.
Ele negou que o corte tivesse relação com a crise financeira ocorrida a partir de outubro e que gerou prejuízos para muitas instituições financeiras.
O vice-presidente não confirmou que as demissões atingirão 750 pessoas. A informação foi dada pelo presidente do sindicato dos bancários , Ricardo Berzoini.
Segundo ele, o banco comunicou as demissões ao sindicato na semana passada.
Com o Unibanco, já chega próximo a 2.000 o número de dispensas anunciadas pelos bancos nas últimas semanas. O HSBC Bamerindus está demitindo 700 pessoas, o CCF Brasil, 200, além de outras instituições de menor porte.
O Unibanco adquiriu máquinas para fazer a leitura de imagem de documentos (cheques e documentos de crédito) que até então eram digitados por funcionários.
O vice-presidente não soube precisar quantas pessoas trabalham na área. "São 2.000 funcionários ou mais." Quando o equipamento foi instalado, há alguns meses, substituiu 16% do trabalho de digitação. Hoje, já substitui 38%.

Texto Anterior: Alimentos levam inflação em São Paulo a subir para 0,53%
Próximo Texto: STF mantém jornada de seis horas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.