São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 1997
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'O grupo não é difícil'

TELÊ SANTANA
COLUNISTA DA FOLHA

Argentina e Itália, pela ordem, foram as grandes beneficiadas pelo sorteio dos grupos da Copa do Mundo da França.
Pegaram adversários frágeis, que só não estão na Copa porque ela inflou para 32 equipes. O nível técnico vai cair.
A chave do Brasil não chega a ser difícil. Tem suas complicações, que não são suficientes para evitar que a seleção se classifique em primeiro lugar.
A Escócia, nosso primeiro adversário, vai exigir um pouco, principalmente por ser a estréia. É um time que eu enfrentei no Mundial de 82. Tradicionalmente, joga de uma forma retrancada. Quando ataca, cruza bolas na área, copiando um pouco o estilo inglês.
O Marrocos, por ser uma equipe africana, também será um adversário difícil.
A Noruega, que é apontada como o inimigo mais perigoso, pode dar trabalho. Mas eu acho que os jogadores brasileiros vão querer devolver a goleada sofrida recentemente. Aí, fica difícil segurar.
Sorte do Brasil que, na segunda fase, o adversário sairá do grupo da Itália. O Brasil também passa com facilidade.
Ao meu ver, as dificuldades vão começar a partir das quartas-de-final. Além do Brasil, os favoritos, na minha opinião, são Argentina, Alemanha, Inglaterra e Iugoslávia, que só cruzariam conosco na semifinal em diante. Sorte outra vez.

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