São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 1997 |
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Escoceses fazem jogo 'antiquado'
RODRIGO BUENO
O técnico Craig Brown é conservador, montando sua equipe no tradicional 4-4-2 (quatro jogadores na defesa, quatro no meio-campo e dois no ataque). Nesse esquema cauteloso, os meio-campistas escoceses protegem bem sua defesa, obstruindo o avanço do adversário com a ocupação em massa de jogadores à frente da área. Mais que nunca, o Brasil dependerá na França do apoio de seus laterais para furar o bloqueio do rival. No time escocês, é muito comum a "ligação direta", passagem da bola da defesa para o ataque sem a intervenção dos atletas do meio-campo. O meia Collins é o jogador mais técnico do time e realiza as poucas jogadas de criação. Pelo esquema da Escócia, os atacantes Gallacher e Jackson, que têm atuado nos últimos jogos, ficam isolados à frente. A sorte do time fica muito a cargo do aproveitamento na finalização desses dois atacantes. As grandes chances da Escócia contra o Brasil estarão nos eventuais escanteios e faltas. A dupla de zaga brasileira será muito exigida no jogo aéreo. Zagallo lembrou ontem, após o sorteio do Mundial, do jogo entre Brasil e Escócia na Copa de 74. Na ocasião, o técnico da seleção era Zagallo, e o time nacional não passou de um empate sem gols com o adversário. O time do Brasil de hoje é melhor que o de 74; a Escócia continua igual. Nas eliminatórias, ficou à frente da Suécia, terceira colocada no Mundial dos EUA, mas que vem praticando um futebol pouco criativo. Os escoceses tiveram a sorte de serem os segundos melhores colocados das eliminatórias européias e não disputaram a repescagem. (RBu) Texto Anterior: 'O grupo não é difícil' Próximo Texto: ESCÓCIA Índice |
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