São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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Curso ensina como tratar
FABÍOLA SALAN
"É um curso com 40 horas, onde ensinamos, entre outras coisas, como calcular a quantidade correta de cloro conforme a quantidade de água que a piscina tem e o número de pessoas que vai frequentá-la", afirmou o tecnólogo Aquino da Silva Filho, 48, que há 15 anos coordena o curso. Aquino diz que o curso tem uma taxa de cerca de R$ 300 e exige que o aluno tenha, no mínimo, o 1º grau completo. "Ensinamos uma série de coisas que dependem de uma instrução anterior para serem compreendidas", afirmou. Segundo o tecnólogo, é muito baixa a procura de condomínios para que seus tratadores façam o curso. "Nossa maior procura é de pessoas que trabalham em clubes e academias", afirmou. Boa parte dos clubes exige o curso do responsável pelo tanque, diz Aquino. Mas o mesmo não acontece com os condomínios. "O pessoal dos prédios quer economizar e não paga um curso." Pelo que fala Aquino, os frequentadores de clubes como a ACM (Associação Cristã de Moços) e o Sesc (Serviço Social do Comércio), além dos centros de lazer da prefeitura, podem ter mais segurança, pois é exigida a qualificação de seus tratadores. Mas como em casa de ferreiro, o espeto é de pau... "Os clubes do Estado não se interessam muito em mandar o pessoal fazer esse curso", afirmou. Detalhe: as normas são, justamente, da Vigilância Sanitária do Estado. (FSa) Texto Anterior: Lava-pés é obrigatório Próximo Texto: Crianças com câncer têm terapia virtual Índice |
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