São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
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Preservativo chega às empresas

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de bares e casas noturnas, as máquinas de venda automática de preservativos começam a ser instaladas nas grandes empresas.
Pelo menos é essa a intenção dos fabricantes. "A idéia é colocar a máquina mais perto do usuário", diz Otávio Piccirillo, gerente da Blausiegel, que instalou há dois meses uma máquina na unidade da Volkswagen de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).
Nesse período, foram vendidas na montadora 240 caixas de preservativos, com três unidades, o que representa a média de 360 preservativos por mês.
Piccirillo diz que a Blausiegel tem 120 contratos em negociação, principalmente com empresas. Hoje, a marca tem 22 máquinas instaladas pelo sistema de locação, principalmente em bares. O interessado paga R$ 40 por mês de aluguel e fica com 50% da venda dos preservativos.
Denis Parison, que representa a marca francesa Deltam, diz que tem demanda pelo produto no país. "Estamos negociando com empresas, que mostram interesse em trabalhar em campanhas de prevenção à Aids", afirma Parison, que representa a empresa na América Latina.
Segundo ele, na Europa, 72% dos preservativos são adquiridos em máquinas automáticas. "A idéia é desenvolver essa mentalidade no país.", diz Parison.

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