São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997 |
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'Reforços' são ignorados
RODRIGO BERTOLOTTO
O time, porém, tem pelo menos dois brasileiros, Nilson e Axel, atletas do escritório de Juan Figer. Com 19 anos e salário mensal de US$ 400, Franco vai de ônibus ao treino e tem de morar com os pais. Apesar de estarem nos documentos do clube, Zé Roberto, Ricardo Rocha, Axel e Nilson nunca entraram em seu vestiário, onde a água é aquecida à lenha, e uma gaiola decora a parede. "O torcedor centralófilo brilha por sua ausência no seu estádio", afirma o seguidor Mario Pereyra. O Central Español foi fundado em 1905 no bairro Palermo, cuja população era de maioria negra. Em meados do século, o clube mudou para zona mais central. Hoje, o grande esforço é atrair os jovens para o clube, já que os sócios são, em geral, de meia-idade ou aposentados. Essa é uma das razões da construção da nova sede do clube. (RB) Texto Anterior: 'Não sei quem foi o bobo, a Lusa ou o Real' Próximo Texto: NBA encara debandada dos ginásios Índice |
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