São Paulo, domingo, 7 de dezembro de 1997
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Grupo H

. Argentina
. Japão
. Jamaica
. Croácia

Nem se o presidente da Fifa fosse argentino a seleção desse país poderia esperar um sorteio tão favorável quanto o de quinta.
A Argentina, bicampeã (78 e 86) e finalista em mais uma Copa (90), enfrenta na primeira fase três equipes que vão disputar um Mundial pela primeira vez.
Melhor ainda para os argentinos, os dois primeiros jogos são contra as equipes mais fracas do grupo, Japão e Jamaica.
O Japão chega à Copa depois de passar sufoco nas eliminatórias. Esteve a ponto de ser eliminado e chegou a trocar de técnico. Obteve a vaga na repescagem com um gol na morte súbita.
Apesar dos investimentos na J-League, a liga japonesa, a seleção ainda confirma o estereótipo de time veloz, mas ingênuo e perdedor.
A Jamaica, mais ainda, nem esperava chegar tão longe. A afirmação do técnico Renê Simões parece uma bravata após se ver a festa que tomou conta do país pela classificação.
A única seleção que pode dar algum trabalho aos argentinos é Croácia. Apesar de estreante, tem alguma experiência, pois fazia parte da Iugoslávia, que chegou até a semifinal da Copa-62.
Os maiores adversários da Argentina deverão estar em seu próprio país. A seleção, apesar de ter se classificado em primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas, atravessou várias minicrises, causadas por maus resultantes e por decisões do técnico Daniel Passarella de barrar certos astros como Gabriel Batistuta e Fernando Redondo.

O confronto
Wagner Lopes x Renê Simões
São dois brasileiros atuando por outras seleções. Wagner Lopes é atacante do Japão, e Renê Simões, o técnico da Jamaica

Você sabia?
que o Japão se classificou para a Copa com o primeiro gol pelo sistema de "morte súbita" da história das eliminatórias?

O número
5 gols a Argentina marcou no último jogo contra o Japão -que fez 1-, em janeiro de 95

Prognóstico
1º Argentina; 2º Croácia

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