São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997
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Prova é considerada bem-feita

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para os coordenadores do curso e colégio Objetivo, a prova de ontem foi muito bem-feita e chegou a ser mais fácil, em alguns casos, do que a do ano passado.
Francisco Alves da Silva, coordenador de história, afirma que a prova teve grau de dificuldade entre médio e difícil. "Mas o aluno que leu o conteúdo programático exigido pela Fuvest e não tem uma visão meramente cronológica da história se saiu bem", afirma.
Para ele, não havia nenhuma questão de graça, mas a única que os candidatos poderiam ter mais dificuldades era a 34, da prova T.
"Foi uma questão interpretativa sobre a economia açucareira no século 19." Segundo ele, o grau de dificuldade foi o mesmo, mas a elaboração da prova foi melhor, o que beneficia o aluno mais bem preparado.
Alves afirma que a prova teve o mérito de aproximar a história do vestibulando: "A questão 39 da versão T falou sobre Fernando Collor de Mello. Foi a primeira vez em 20 anos de Fuvest que um tema tão atual cai em um exame. Quem achava que temas recentes não cairiam se deu mal", disse ele.
Em geografia, a coordenadora da área, Vera Lucia da Costa Antunes, afirma que a prova estava dentro do esperado. "Foram cobrados conceitos básicos, com questões clássicas e tradicionais da geografia".
Ela afirma que a prova teve um nível médio e foi mais fácil do que a do ano passado: "Foi bem atual e criativa, pedindo que o aluno relacionasse mapas, textos, gráficos e tabelas".
Clézio Morandini, coordenador de biologia, também acredita que a prova foi mais fácil que a do ano passado. "Foram cobrados conceitos fundamentais, sem dados específicos."
Para ele, outra vantagem foi o aparecimento de temas atuais como a clonagem. "A prova foi bem geral, permitindo que os candidatos resolvessem bem as questões", afirma.
O coordenador de matemática, Giuseppe Nobilioni, classificou a prova como "muito bonita". Para ele, as questões foram originais e criativas, mas "os alunos podem não ter encontrado o caminho das pedras".
Apesar disso, ele afirma que houve algumas questões diretas e "de graça", como as questões 41, 42, 43, 45, 46, 48, 51 e 54 da prova T. "As outras exigiam muito do candidato, mas nenhuma fazia ele se descabelar", afirma.

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