São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997
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Tanzânia e Quênia não criam mofo

É preciso suportar poeira

MARCIO HUDSON
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Viajar pelo Quênia e pela Tanzânia é conhecer toda a África em apenas dois países, com toda sua beleza e diversidade. É onde a neve aparece na linha do equador, no topo do monte Quênia, onde as planícies semi-áridas se transformam em lagos sob as chuvas de verão e onde a cratera de um vulcão é habitada por todo tipo de animal.
Atravessando esses países por estradas pavimentadas, você ficará surpreso com a mudança na paisagem natural e humana. Na verdade, dezenas de populações habitam esses países, com seus costumes e dialetos próprios, mas com o suaíle e o inglês em comum.
Nairóbi, capital do Quênia, é a principal cidade da África Oriental, de onde partem safáris para todos os lugares e bolsos.
Uma semana para conhecer Masai Mara, Nakuru e Samburu custa de US$ 385 a US$ 990. Fica mais barato do que uma semana visitando museus, castelos e catedrais em qualquer país da Europa.
No lugar do mofo, você terá de suportar a poeira das trilhas nas savanas. Mas vale a pena para quem tem sangue de Indiana Jones nas veias. Se você quiser conforto, pode se hospedar nas pousadas de luxo (os lodges), programando um safári que varia de US$ 585 a US$ 1.350, em quarto individual.
À distância, o lago Nakuru parece cor-de-rosa. Chegando perto, percebe-se que ele está coberto por flamingos, alimentando-se das algas que proliferam nas águas alcalinas, enquanto em seus arredores passeiam raros rinocerontes-brancos. São duas toneladas de pré-história ao lado do jipe.

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