São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997
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Windhoek herdou a limpeza dos alemães

MARISTELA DO VALLE
DA ENVIADA ESPECIAL

Windhoek, a capital da Namíbia, é muito diferente daquilo que as pessoas imaginam ser uma cidade africana. Com cerca de 170 mil habitantes, parece uma cidade de interior, é arrumadinha, limpa e tem uma arquitetura alemã adaptada ao calor africano.
As atrações turísticas são poucas, e o melhor a fazer é passear despreocupadamente pelas ruas. Mas tome cuidado com o trânsito. Na Namíbia, como no Reino Unido, o motorista fica do lado direito dos carros e, por isso, o sentido do tráfego nas ruas e avenidas é oposto ao do Brasil. Ao atravessar a rua, não esqueça esse detalhe, para não correr o risco de ser atropelado.
O estilo dos transeuntes e o artesanato exposto pelos camelôs fazem o turista lembrar que ele está na África. A Post Street Mall é a rua que concentra os vendedores de animais e objetos de madeira.
No meio dessa rua de pedestres, estão expostos 33 meteoritos levados para Windhoek entre 1911 e 1913, logo após sua descoberta na região de Gibeon, sul da Namíbia.
O Alte Feste, um edifício de 1890, abriga o Museu do Estado, com exposição de cartazes e camisetas da campanha eleitoral de 1990.
Você ainda pode visitar o parlamento e as singelas igrejas, como a Anglicana Alemã.
O Museu Nacional da Namíbia oferece informações sobre o declínio da quantidade de rinocerontes-negros no país e a distribuição de animais como leopardos e aves. Para quem sai de Windhoek e vai a um safári, o museu pode servir como preparação. Mas não espere muito, pois ele é bem pequeno, embora organizado.
(MV)

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