São Paulo, segunda-feira, 8 de dezembro de 1997 |
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Elefantes sustentam população
MARISTELA DO VALLE
Para evitar que os animais sintam sede e se afastem da região, a comunidade lhes traz água. Mas, no passado, os elefantes eram inimigos da população. Eles destruíam as plantações e pisavam em tudo o que viam pela frente. A comunidade da região passou a ver nos elefantes uma fonte de renda depois que se associou à Wilderness Safaris e montou o Damaraland Camp, em julho do ano passado. A Wilderness administra o acampamento. Os moradores da região contribuem com a mão-de-obra e recebem uma porcentagem dos lucros por causa da utilização do terreno. Depois de 10 anos, têm o direito de tornar-se proprietários do local e devem decidir se a Wilderness continua gerenciando o estabelecimento. O gerente do acampamento, Lumley Alexander Hulley, diz ter planos de oferecer cursos e treinamento para a população local. Os moradores guiam os hóspedes durante safáris e caminhadas e dão explicações sobre a vegetação local, que lembra vagamente os cactos do Nordeste brasileiro. No último dia 16 de novembro, a Associação Britânica de Escritores de Turismo concedeu ao Damaraland Camp a segunda colocação como melhor ecoprojeto mundial. Os critérios foram o desenvolvimento sustentado da comunidade, a sensibilidade em relação ao meio ambiente e o apelo aos turistas. O vencedor do prêmio foi a cidade de Dubrovnik, na Croácia, por ter sido reconstruída após a guerra civil que assolou o país. Texto Anterior: Windhoek herdou a limpeza dos alemães Próximo Texto: 'Hóspede' pode ser peçonhento Índice |
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