São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997 |
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Sem acordo, lei Pelé vai a votação hoje Governistas obtêm urgência LUIZA DAMÉ
Sem acordo em torno da proposta de Tony Gel, a sessão da comissão especial foi interrompida no meio da tarde de ontem para que houvesse consenso. Até o final da noite, a discussão prosseguia. A transformação dos clubes em empresa era a principal divergência. O relator apresentou três opções no seu projeto: os clubes terão de se tornar sociedades comerciais ou sociedades de fins lucrativos ou transformar os departamentos profissionais em empresa. A proposta do relator tem o apoio do governo, mas não agrada aos dirigentes de clubes de futebol. "O governo não abre mão do fim do passe, do clube-empresa, da criação das ligas e da moralização dos bingos", afirmou o deputado Ronaldo Cezar Coelho (PSDB-RJ), vice-líder do governo. O vice-presidente de futebol do Vasco da Gama, deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), tinha pronta uma emenda para flexibilizar o dispositivo que obriga os clubes a se transformar em empresa. Miranda propôs a criação de departamentos profissionais com autonomia administrativa e financeira para efeitos fiscais, trabalhistas e previdenciários. "Os clubes não serão obrigados a se transformar em empresa. Isso é o que vai prevalecer", disse Miranda. Os cartolas também não concordam com a permissão de os clubes se associarem a ligas. Também se discutia, na noite de ontem, como ficaria o contrato de trabalho dos jogadores. O projeto acaba com a lei do passe, mas dá preferência de assinatura do primeiro contrato para o clube que formou o atleta. Texto Anterior: Brasil faz 'treino mental' para Davis Próximo Texto: 'Malignos' unem torcidas na decisão Índice |
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