São Paulo, quarta-feira, 10 de dezembro de 1997
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HP aposta no mercado corporativo

HEINAR MARACY
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Hewlett-Packard pretende se tornar a segunda maior fabricante de micros no Brasil até o ano 2.000.
Para isso, a empresa pretende usar a mesma estratégia que a fez saltar do oitavo para o terceiro lugar no mundo: foco no mercado corporativo, com máquinas de menor custo de propriedade.
Quem afirma isso é o vice-presidente da área de PCs da HP, John Gannon. Segundo ele, as vendas de micros da empresa no Brasil cresceram 55% no último ano.
"Dentro dessa estratégia, os NetPCs (PCs sem drive de disquete e atualizados pela rede) são um complemento para nossa linha de equipamentos por oferecer um custo de propriedade ainda menor que os PCs atuais", diz.
Gannon afirma não acreditar no Network Computer, plataforma alternativa que vem sendo encampada pela Oracle, Sun e IBM.
"O NC é uma volta ao passado, à computação centralizada. Além disso, ele traz uma série de novos problemas, como o redimensionamento de servidores e da largura de banda da rede da empresa, que precisam ser bem avaliadas. Ele só faz sentido onde hoje ainda se usam terminais, como aeroportos ou bancos."
Apesar de seu crescimento no Brasil, creditado aos investimentos na manufatura local, Gannon tem dúvidas em relação à entrada da empresa no mercado de PCs para uso doméstico.

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