São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 1997 |
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Rubin pede aceleração das reformas
DE NOVA YORK A única saída para a situação financeira da Coréia do Sul é acelerar o programa de reformas acertado com o FMI (Fundo Monetário Internacional), segundo opinião do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Robert Rubin."Eles concordaram em fazer mudanças muito importantes, mas não podem esperar. As reformas têm de começar o mais rápido possível", afirmou ontem o secretário após reunião com representantes de países asiáticos. As medidas que propõem a criação de uma política fiscal mais agressiva para o país foram discutidas com o FMI na semana passada, quando o fundo oficializou o acordo de socorro financeiro. Segundo esse acordo, a Coréia vai receber US$ 57 bilhões do FMI em etapas. Mas a primeira parte só será enviada quando o país iniciar o programa de reformas. Ontem, o presidente coreano voltou a pedir que os Estados Unidos e o Japão colaborem com o envio imediato de dinheiro ao país. O ministro das Finanças coreano, Lim Chang-yuel, também tem insistido no pedido de ajuda. Na opinião de Robert Rubin, no entanto, nada pode ser feito além do que já foi acertado com o FMI. "Eles fizeram um acordo muito forte e positivo com o FMI. Eu acredito que a chave para solucionar os problemas é implementar essas medidas acertadas." Para Rubin, "a implantação das reformas vai restabelecer a confiança dos investidores no mercado financeiro da Coréia". Ele disse ainda que um envio de dinheiro por parte do governo americano só acontecerá caso o socorro oferecido pelo FMI seja comprovadamente insuficiente. Rubin também se reuniu ontem com o ministro das Finanças da Indonésia, Marie Muhammad. Segundo porta-voz do secretário do Tesouro dos EUA, os dois discutiram quais as melhores formas de aplicar os US$ 23 bilhões enviados pelo FMI ao país em outubro passado. Texto Anterior: OIT pede medidas para evitar crise social nos países da Ásia Próximo Texto: Governo descarta efeitos no Brasil Índice |
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