São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 1997 |
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'Outro Lado do Sol' repete o óbvio
MÔNICA RODRIGUES COSTA A montagem "O Outro Lado do Sol", com texto de Alexandre Frota e direção de Carlos Meceni, Alexandre Frota e Gugu Keller, parece uma brincadeira de criança em um dia de reunião familiar, em que meninos e meninas se reúnem para brincar de bandido e mocinho.Trata-se de um espetáculo que repete no palco a brincadeira infantil tradicional de luta e aventura, sem elaboração estética ou distanciamento crítico que permitiria ao espectador refletir sobre suas ações costumeiras. Não seria essa uma função do teatro, além da pura diversão? Não é isso o que acontece com o "O Outro Lado do Sol", a aventura do menino Kaian, a partir de um livro mágico que ele ganha do avô. Kaian parte para a ação e encontra heróis no estilo da série de "Indiana Jones". Há cenas de lutas corporais e bangue-bangue e, no final, vencem os mocinhos. O OUTRO LADO DO SOL Texto e direção: Alexandre Frota e Gugu Keller. Com: Wagner Galvão e Alexandre Frota. Arthur Azevedo (av. Paes de Barros, 955, Mooca, região sudeste, tel. 292-8007). 480 lugares. Sáb. e dom.: 17h. Até janeiro. 80 min. Indicada para crianças entre 7 e 12 anos. Ingr.: R$ 8 (R$ 5 nos postos da Apetesp). Estac. grátis. DESC. 20% COM O CARTÃO CLUBEFOLHA. Texto Anterior: Limone estréia novo cardápio Próximo Texto: 'Clube' arma duelo moral ambíguo Índice |
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