São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 1997 |
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Clima pesado A votação de 37 projetos de crédito suplementar ao Orçamento de 98, na quinta, azedou a relação do líder do PMDB no Senado, Jader Barbalho, com o líder do governo no Congresso, José Roberto Arruda (PSDB). Quando seria votado o último projeto, que previa R$ 150 milhões à Secretaria de Políticas Regionais, Arruda aceitou um pedido da oposição e o tirou de pauta. Jader, relator que rejeitara 952 emendas para atender ao Planalto, ficou furioso: - Molecagem. Vai ter troco. Arruda ainda tentou jogar a culpa no vice-líder do governo Arnaldo Madeira (PSDB-SP). - E eu sei lá quem é Madeira, isso é nome de deputado? À noite, sabendo que o PMDB ameaçava boicotar a votação da reforma da Previdência, FHC ligou para Jader. Disse que tudo não passara de um engano. Jader, entendendo que FHC ouvira a versão de Arruda, disse: - Negativo. O sr. foi mal informado. Foi molecagem! Texto Anterior: É dando que se recebe 1; É dando que se recebe 2; Paradigma baiano; Suspeitas no ar; Pito doméstico; Bolsa de apostas; Terror fiscal; Sonhando alto; Jeitinho federal; Todo mundo sabe; Quase morreu; Menos um; Hipocrisia tucana; Fim de feira; Versão oficial Próximo Texto: Estatal de energia do RN é vendida com ágio de 73,6% Índice |
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