São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 1997
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Bovespa sobe 0,41%; juro e dólar recuam

LUIZ CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O mercado financeiro brasileiro oscilou muito ontem, novamente seguindo os passos do mercado nova-iorquino, onde a Bolsa operou em alta a maior parte do dia e houve queda do rendimento pago pelos títulos de 30 anos do governo norte-americano.
Com isso, a Bovespa fechou com uma pequena valorização de 0,41%, depois de cair até 1,8%.
Juros e dólar recuaram nos negócios da BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros).
Alguns bancos e corretoras começam a trabalhar com a possibilidade de redução dos juros básicos, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para a quarta-feira que vem.
Na última reunião do Copom, as taxas básicas caíram de 3,05% para 2,90%. Segundo alguns operadores, essa taxa pode chegar a 2,6%.
Uma variável fundamental nesse caso é o patamar dos juros nos EUA, que será reavaliado na reunião do banco central do país que ocorrerá na terça-feira.
Caso o Federal Reserve decida elevar o juro básico, será muito difícil o governo brasileiro decidir baixar o daqui.
A possibilidade de alta dos juros nos EUA se tornou ontem um pouco mais remota, depois que foi divulgado o índice de preços norte-americano para o atacado, demonstrando que a inflação norte-americana está sob controle.
Houve deflação para o atacado de 0,2% no mês de novembro. A expectativa dos analistas era de inflação de 0,1%.
Esse indicador fez com que as ações subissem na abertura dos negócios em Nova York, o que fez com que a Bovespa também subisse. Quando Nova York começou a realizar lucros, a de São Paulo foi atrás.
Dólar futuro
O volume de negócios com dólar futuro voltou ontem a ficar próximo da média registrada em dezembro. Ontem o volume de negócios foi de 46 mil contratos de dólar -a média no mês até a quarta-feira passada era de 54 mil contratos/dia.
A exceção foi a quinta-feira, quando o total de negócios com dólar na BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros) foi de 185 mil contratos e houve queda das cotações, mesmo com o nervosismo dos demais mercados.

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