São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997 |
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Ensino é aprovado por maioria
MARTA AVANCINI
"Já sabíamos da qualidade da rede privada do Estado, mas o resultado, de fato, é muito bom", diz José Aurélio de Camargo, presidente do sindicato. Os "mais ou menos satisfeitos" são 30%, e os insatisfeitos 5%. A pesquisa aponta uma queda do nível de satisfação dos pais conforme os filhos ficam mais velhos. Entre os que têm filhos na pré-escola, 76% estão muito satisfeitos. Já entre os pais que têm filhos no segundo grau, 58% se enquadram nesta categoria. "A queda é natural e reflete mais um problema familiar que da escola", diz Camargo. "A adolescência é uma fase de transição em que a criança rompe os padrões estabelecidos. O adolescente fica chato, rebelde. Os pais muitas vezes culpam a escola", diz Ana Matilde Schimit, professora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho da USP (Universidade de São Paulo). Para Primo Tasco Melari, diretor-geral do colégio Rio Branco, em São Paulo, a transição do primeiro para o segundo grau pode acarretar dificuldades que refletem no desempenho do aluno e, consequentemente, no nível de satisfação dos pais. "Em nossa escola, o aluno tem de reaprender a estudar. Ele tem de assimilar que não basta estudar na véspera da prova, e, às vezes, isso leva um tempo", diz. (MA) Texto Anterior: Colégio se adapta às exigências Próximo Texto: Pai chegou ao limite de gasto escolar Índice |
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