São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997
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México será pressionado

DOS ENVIADOS ESPECIAIS

O Brasil vai pressionar o México a avançar no acordo de livre comércio com o Mercosul. A estratégia será a de não prorrogar o acordo de preferências tarifárias (redução de tarifas para uma lista restrita de produtos) com o México, válida até o final do mês.
A decisão brasileira não deverá ser acompanhada integralmente pelos demais sócios do Mercosul. A Argentina vai estender as preferências tarifárias com o México por mais quatro meses.
Os demais países não se dizem prejudicados e pretendem mantê-las por período ainda indefinido.
O presidente Fernando Henrique Cardoso declarou ontem, ao desembarcar em Montevidéu, que a decisão de não prorrogar o acordo de preferências tarifárias com o México não significa que o Brasil vai romper com o país.
"Trata-se de um processo normal. Cada país tem seus interesses comerciais. O México é um país irmão nosso e vai continuar sendo", afirmou.
O acordo de livre comércio prevê a abertura dos mercados das duas partes, com redução de tarifas de importação para todos os produtos -salvo os mais sensíveis à concorrência, que são mantidos temporariamente sob proteção.

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