São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Espanhóis se revoltam com o banimento do circuito de Jerez Confusão no pódio do GP da Europa causa punição DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O prefeito de Jerez de La Frontera (Espanha), Pedro Pacheco, afirmou que não aceitará o banimento da cidade do calendário da F-1 imposto pelo Conselho Mundial da FIA, na última sexta-feira.A entidade, que controla o automobilismo mundial, justificou sua decisão afirmando que o prefeito e outras autoridades locais invadiram o pódio durante a cerimônia de premiação do GP da Europa, que decidiu o campeonato deste ano no dia 26 de outubro. Segundo a FIA, o ato provocou uma situação constrangedora, já que outras personalidades haviam sido convidadas para a cerimônia. Por personalidades entenda-se a cúpula da Mercedes-Benz, que subiria ao pódio, pelo plano original, em caso de vitória da McLaren. Se o triunfo da equipe inglesa não acontecesse, Max Mosley, presidente da FIA, seria o encarregado de entregar o troféu ao vencedor. Mika Hakkinen venceu, mas, como os políticos locais invadiram o pódio, os executivos da Mercedes não conseguiram chegar ao local. Mosley, já postado no pódio, acabou entregando a maioria dos troféus (além do primeiro lugar, são homenageados o segundo e o terceiro colocados, além do chefe da equipe vencedora). Como Jerez é circuito reserva, só entrou neste ano devido ao cancelamento do GP de Portugal, a sanção acaba não sendo tão excepcional, como defendem os espanhóis. O episódio, no entanto, comprova as fortes relações da entidade com as grandes montadoras européias, que, cada vez mais, aumentam seu peso político na categoria. A FIA já designou os autódromos reservas para 98: Zhuhai, na China, e Kyalami, na África do Sul. Texto Anterior: Troncos, jacaré e doença viram obstáculo Próximo Texto: Brasil esportivo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |