São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 1997
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PARA ENTENDER O CASO

O Ministério Público começou a investigar, em abril, as vendas de frango congelado feitas pela empresa A D'Oro à Prefeitura de São Paulo em 96 e 97.
Em maio de 96 (gestão Maluf), a A D'Oro assumiu o fornecimento de cortes congelados a escolas municipais. Ela substituiu a Frigobrás, que havia vencido licitação em fevereiro, mas pedira aumento do preço, que foi negado. A troca ocorreu sem nova licitação.
De agosto de 96 a abril de 97 (já na gestão Celso Pitta), a A D'Oro recebeu R$ 1,4 milhão pelo serviço. A empresa pertence a Fuad Lutfalla, irmão de Sylvia Maluf, mulher do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB). A empresa comprava frangos vivos da Obelisco, pertencente a Sylvia e sua filha Lígia.
O Ministério Público decidiu investigar se houve favorecimento às empresas de Sylvia e Lígia e de Lutfalla durante a gestão Maluf.
No final de outubro de 97, o Ministério Público divulga um relatório sobre o caso. Concluiu houve irregularidades na licitação e a formação de um esquema para beneficiar a Obelisco.
É pedida a citação de Maluf e outros envolvidos. No dia 2 de dezembro, é iniciado um inquérito policial.

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