São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
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Ex-PM Rambo deve ser julgado até abril

DA REPORTAGEM LOCAL

O Tribunal de Justiça de São Paulo devolveu ontem à 3ª Vara Criminal de Diadema (Grande São Paulo) o processo sobre a morte do conferente Mário José Josino.
Josino foi morto com um tiro durante ação da PM na favela Naval, em Diadema, em 7 de março. A ação foi filmada por um cinegrafista amador e levada ao ar pela Rede Globo no dia 31 de março.
Foram considerados improcedentes todos os recursos da defesa contra a decisão da juíza Maria da Conceição Pinto Vendeiro, de mandar a júri popular nove ex-policiais militares denunciados pelo crime. Com isso, todos os ex-policiais irão mesmo a júri popular.
O processo deve ser enviado até amanhã ao Tribunal do Júri de Diadema, que tem 30 dias para marcar a data dos julgamento dos ex-policiais.
Além do homicídio, os nove policiais são denunciados por duas tentativas de homicídio e abuso de autoridade.
Além de Rambo, foram denunciados os ex-cabos Ricardo Luís Buzeto e João Batista de Queirós e os ex-soldados Maurício Gomes Louzada, Nélson Soares Silva Júnior, Demontier Carolino Figueiredo, Adriano Lima de Oliveira, Paulo Rogério Garcia Barreto e Rogério Neri Bonfim, considerados co-autores do homicídio.
O ex-terceiro-sargento Reginaldo José dos Santos, denunciado apenas por abuso de autoridade, já foi libertado. Os outros nove ex-policiais continuam presos no presídio Romão Gomes.
Depoimento
Duas testemunhas de defesa de Rambo prestaram depoimento ontem à Justiça Militar, que apura o crime de prevaricação. Elas afirmaram que o ex-soldado tinha bons antecedentes.

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