São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Mais uma lista
THALES DE MENEZES Já que ninguém resiste a uma listinha, principalmente nesta época, eis os destaques do ano. O jogador: Pete Sampras.A jogadora: Martina Hingis. A afirmação: Jonas Bjorkman. A revelação: Patrick Rafter. A surpresa: Gustavo Kuerten. O saque: Greg Rusedski. O forehand: Jonas Bjorkman e Martina Hingis. O backhand: Gustavo Kuerten e Iva Majoli. O voleio: Patrick Rafter. O carisma: Kuerten ganhando a torcida em Roland Garros e fazendo reverência a Borg e Vilas na premiação do torneio. O massacre: o assédio da mídia brasileira em cima de Kuerten, reforçado por idéias toscas de gente que pouco entende e muito escreve sobre tênis. O fiasco: a força máxima dos EUA contra a Suécia na final da Copa Davis. A relutante: Steffi Graf. Pressionada por patrocinadores, a tenista alemã anuncia sua volta ao circuito, mas já tem muita gente sabendo que o físico da atleta está comprometido. A estratégia dela vai ser prorrogar ao máximo sua aposentadoria para cumprir seus contratos publicitários. O falatório: reuniões e mais reuniões na Federação Internacional de Tênis durante todo o ano prometeram mudanças radicais no esporte, mas tudo acabou na regra experimental que permite a comunicação do técnico com o jogador nos intervalos das partidas. Resumindo: muito barulho por nada. O palco: a nova quadra um de Wimbledon, que é bonita, moderna e ainda oferece um pequeno shopping center para entreter o público nos intermináveis dias de chuva. A barca furada: a temível "esquadra espanhola", que provou em mais uma temporada que produz bons tenistas às pencas, mas nenhum que dê no couro nos pisos rápidos. O mico: a torcida paulistana no Ginásio do Ibirapuera, atrapalhando a decisão entre Kuerten e Richard Krajicek. Texto Anterior: Torneio põe pulgas na orelha de Zagallo Próximo Texto: Volta ao passado; O que faz falta Índice |
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