São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Roger ganha chance única
ARNALDO RIBEIRO
Para o goleiro Roger, 24, porém, resta o consolo de poder fazer o jogo mais importante do ano, pois Rogério está na seleção. Mas, após passar por Flamengo (11 anos de clube) e Vitória, Roger não quer mais ser o eterno reserva, como Rogério foi de Zetti no São Paulo. Disse que aceita o banco só até o meio do ano que vem. (AR) * Folha - Você esperava ter a chance de jogar a final da Supercopa? Roger - Espero uma chance desde que começou a se cogitar a convocação do Rogério para a seleção. Mas não esperava que ele seria chamado justamente nesta final. Para mim, é ótimo, um estímulo a mais. Todo jogador gosta de jogo assim, decisivo. Folha - Mas a responsabilidade num jogo como esse não é muito grande? Roger - Quando o clube te dá confiança, não. Se eles não fizeram um esforço grande para tirar o Rogério da seleção, é porque confiam em mim. Era isso que faltava no Flamengo. Alguém dizer que o Roger era o goleiro do time mesmo que falhasse em algum jogo. Lá, se o campeonato tinha 23 partidas, você tinha que ser perfeito nas 23. Folha - Você se conformaria com a reserva no time? Roger - Ninguém gosta de ficar na reserva, ainda mais um goleiro que não tem chance de entrar durante um jogo. Paciência tem limite. No meio do ano que vem, após a Copa, pretendo me reunir com a diretoria do São Paulo para saber qual é a idéia que ela tem sobre o Rogério e o Roger. Se for para continuar na reserva, prefiro sair. Preciso estar sempre jogando. Texto Anterior: Título vale estabilidade no São Paulo Próximo Texto: Renda do jogo é a maior da história na Argentina Índice |
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