São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Desmanche em BH começa após decisão
PAULO PEIXOTO
Mas, sem dinheiro em caixa, a tarefa será muito complicada, o que pode influir no desmanche da equipe, que chegou às semifinais do Campeonato Brasileiro e à disputa do título da Conmebol. A permanência do técnico Leão não depende somente da diretoria do Atlético-MG. O treinador tem afirmando que a sua prioridade é trabalhar em 98 em um clube de São Paulo, cidade em que mora a sua família. Como existem rumores de que Santos, Corinthians e São Paulo estão interessados em contratá-lo, pode ser que o técnico deixe o time mineiro. O técnico, no entanto, prefere desconversar. "Não adianta especular em cima do irreal, vamos esperar", afirmou Leão. "O meu objetivo não mudou. Se puder voltar para casa, voltarei. Agora, deixar o Atlético só para trocar de time, isso não vai acontecer." Com relação aos jogadores, o desmanche vai começar com o volante Doriva, que está sendo vendido ao Porto, de Portugal, por US$ 4 milhões. Os atacantes Valdir e Marques, cujos passes pertencem a São Paulo e Flamengo, respectivamente, devem retornar aos seus clubes de origem, já que o Atlético não tem dinheiro para comprar os passes. Outro que pode sair no início do ano é o goleiro Taffarel. Dono de 90% do seu passe, o goleiro vai conversar com a diretoria -com a qual já teve vários desentendimentos- para definir a sua situação. Também devem sair o lateral-direito Dedimar e o atacante Almir, ambos emprestados ao Atlético. A permanência do veterano meia Jorginho, 32, também é incerta. Se o técnico Leão permanecer no clube, o meia, um dos destaques do Brasileiro, poderá renovar. Outra dúvida é o lateral-esquerdo Dedê, uma das revelações do Brasileiro-97, já que o Corinthians mostrou interesse por ele e vai tentar comprá-lo, segundo o próprio jogador. (PP) Texto Anterior: Atlético-MG busca hoje bi da Conmebol Próximo Texto: Pães serão álibi de Anderson, do Inter Índice |
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