São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Órfã busca os pais em "Anastasia"

CLÁUDIA PIRES
DE NOVA YORK

A mocinha órfã tem um sonho: ir para Paris e encontrar a família. No caminho, descobre o amor. Qualquer semelhança não é apenas coincidência.
Mesmo com enredo baseado na vida da princesa Anastasia, suposta sobrevivente da última família imperial russa, o novo desenho da Fox não acrescenta muitas novidades ao que já é conhecido do mercado de animação atual.
Mas o tema repetitivo não compromete o bom andamento do filme. "Anastasia" tem bons efeitos em animação -e alguns bichinhos divertidos-, muitos musicais e as vozes de Meg Ryan e John Cusack nos papéis principais.
O desenho animado da Fox, em cartaz nos Estados Unidos há quatro semanas, já arrecadou mais de US$ 35 milhões.
A história de "Anastasia" começa em 1916. Depois da Revolução Russa, que no desenho é causada pelo bruxo Rasputin, a família imperial Romanov desaparece. As únicas sobreviventes são a avó de Anastasia, que vai para Paris, e a menina, que cresce em um orfanato em São Petesburgo. Anastasia cresce com poucas lembranças de sua infância e sem saber qual é sua verdadeira identidade.
Aos 18 anos, sai do orfanato e vai para Paris com a ajuda de Dimitri, filho da cozinheira do palácio, que planeja ganhar dinheiro com a devolução da princesa à família. Para alcançar seu objetivo, Anastasia tem de sobreviver aos ataques do bruxo Rasputin (voz de Christopher Lloyd), que a observa de seu esconderijo.
Tudo em "Anastasia" faz lembrar os desenhos da Disney. Os musicais, os bichinhos que falam, as cenas de baile nos palácios e os personagens principais com trejeitos baseados em atores reais.
Alguns musicais do cinema também inspiraram a produção do desenho. Um dos exemplos é a cena em que os personagens estão cantando e dançando perto da torre Eiffel, em Paris.
Parte da animação dessas cenas parece saída de "Cinderela em Paris", filme de 1956, com Audrey Hepburn e Fred Astaire.
(CP)

Texto Anterior: A batalha dos desenhos
Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.