São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 1997 |
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Na Argentina, renúncia abreviou impasse político
LÉO GERCHMANN
Os dois eram e ainda são líderes de partidos antagônicos. Alfonsín é da UCR (União Cívica Radical). Menem é do PJ (o peronista Partido Justicialista). As acusações mútuas persistem. Ainda hoje Menem considera a renúncia de Alfonsín um gesto de fraqueza. Alfonsín diz que a CGT (central sindical peronista) fez greves para desestruturá-lo. A situação indefinida do poder argentino permaneceu durante dois meses. Alfonsín queria deixar a Presidência. Menem queria esperar dezembro. Para ele, quanto mais o seu antecessor sofresse desgaste, melhor seria. Texto Anterior: Uma antiga rivalidade Próximo Texto: Peru reforça proteção antiterror hoje Índice |
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