São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997
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Correção reduz déficit da balança a US$ 7,7 bi

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Pedro Malan (Fazenda) divulgou ontem o resultado acumulado da balança comercial de janeiro a novembro, depois de corrigido o total de importações de novembro. O déficit no período foi de US$ 7,737 bilhões.
Assim, o saldo acumulado em 12 meses -utilizado como base para estimativas do resultado anual- passa a ser de US$ 9,524 bilhões.
O saldo negativo no ano divulgado há duas semanas foi de US$ 7,902 bilhões e o déficit em 12 meses chegava a US$ 9,689 bilhões. Isso significa que a Receita Federal cancelou US$ 165 milhões em importações não realizadas na segunda quinzena de novembro.
Portanto, em novembro, a balança comercial fechou com déficit de US$ 1,11 bilhão. O total conhecido anteriormente era de US$ 1,265 bilhão.
Os números divulgados pelo ministro mostram que as importações de janeiro a novembro totalizaram US$ 56,19 bilhões -e não US$ 56,35 bilhões.
Em novembro, especificamente, os desembarques somaram US$ 5,09 bilhões, o que significa aumento de 6,82% em relação ao mesmo mês de 96. Inicialmente, esse aumento seria de 9,95%.
O secretário de Política Econômica, José Roberto Mendonça de Barros, previu enfraquecimento nas importações no primeiro trimestre, em decorrência do desaquecimento da economia determinado pelas altas taxas de juros. A exceção seria a do setor automotivo.
Safra agrícola
Embora as exportações se mostrem enfraquecidas em janeiro, o início dos embarques da safra agrícola -estimada em 80 milhões a 81 milhões de toneladas- deverá reverter o quadro.
A previsão é que o aumento das tarifas atinja produtos básicos, mas que não restrinja a entrada de mercadorias com maiores vantagens tecnológicas e pouca disponibilidade no mercado.

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