São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997 |
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Motorista de Ritzel identifica voz do deputado na gravação
SANDRA HAHN
Na gravação, Ritzel discutiu com os policiais que pararam seu carro e lhe aplicaram uma multa na RS-239, em Campo Bom (RS). Os policiais acusaram o deputado por desacato à autoridade. A fita está sendo avaliada pelo Instituto de Criminalística do Estado. Sete dias depois da discussão na RS-239, a casa do deputado, em Novo Hamburgo (RS), foi alvo de três tiros. Ninguém ficou ferido, mas o parlamentar contratou uma empresa privada de segurança para vigiar sua casa. Ritzel disse que entregou ao delegado uma lista de 25 nomes de pessoas que teriam sofrido agressões verbais de policiais na RS-239 e pediu que sejam ouvidas durante a investigação. "Quero ver como vão se comportar quando ouvirem os depoimentos de todas aquelas pessoas que foram maltratadas por policiais naquela rodovia", disse Ritzel. Ferreira disse que irá chamar novas testemunhas "se ajudarem a esclarecer o episódio". Diversamente do motorista, Ritzel não reconheceu sua voz: "Eu não sei, deixa a perícia verificar se é a minha voz ou não". Apesar de não identificar sua voz, disse que "a fita tinha só a metade do diálogo. Na parte que está gravada, (os policiais) falam bonzinhos comigo. Nem notei que eles mudaram de tom". Ritzel afirmou que tem no bolso os telefones do "governador, do secretário dos Transportes e da Segurança", mas não ligou para ninguém, porque vai aguardar para ver "como os policiais rodoviários vão se comportar quando ouvirem os depoimentos das testemunhas". Texto Anterior: Governo estuda reduzir preço para a construção de estradas Próximo Texto: Marta Suplicy já pensa em ser presidente Índice |
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