São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997 |
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Procon investiga venda por 'pirâmide'
KELLY LIMA
O órgão decidiu investigar porque o sistema de vendas é semelhante a uma "pirâmide". A empresa nega e diz que a semelhança é com um consórcio. O valor pago pelo produto na loja é equivalente a um quinto do total cobrado pela mercadoria (ver quadro). O restante será pago por amigos do cliente, que preencherão formulários. Por sua vez, cada um dos participantes se compromete a encontrar, cada um, outras cinco pessoas que banquem um novo produto e assim por diante. "A partir do momento em que o cliente tem de arrumar outros amigos para comprar, acredito que haja algo errado no sistema", disse. Segundo o coordenador, o sistema de vendas deveria ter sido homologado junto ao Ministério da Justiça para ser legal. "Se for uma espécie de consórcio, como os administradores estão afirmando, é preciso que haja uma regulamentação própria." Segundo o assessor jurídico e comercial da Post Free, Fernando Ataíde, o sistema é copiado de um outro, que funciona via postagem na Europa e nos Estados Unidos. "Nós estamos adaptando algumas modificações em nossos contratos que foram sugeridas pelo Procon", afirmou. Texto Anterior: Segunda parcela do 13º anima as vendas Próximo Texto: Como funciona Índice |
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