São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997
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Capez pede mais rigor

FÁBIO VICTOR
DA REPORTAGEM LOCAL

Responsável pelo inquérito que gerou a extinção da torcida palmeirense Mancha Verde, no ano passado, o promotor da Cidadania Fernando Capez diz estar alerta para as atividades da Mancha Alviverde.
Ele considerou a mudança de nome uma "provocação" e diz não acreditar que a proibição das organizadas em São Paulo já tenha surtido o efeito desejado.
"É só voltar a liberar que a violência volta."
(FV)
*
Folha - A Mancha Alviverde está prometendo um novo conceito de torcida, que nega a violência e está voltada para ações sociais. O que o senhor acha?
Fernando Capez - Não acredito em palavras, promessas. Estou aguardando para ver, mas encaro com ceticismo. Não confio, mas gostaria de estar errado.
Folha - Há esquema especial para observá-los?
Capez - Não. Quando a violência acontece, logo se torna pública. A mídia está aí para isso.
Folha - Mas, caso aconteça algo, o senhor, como promotor do Estado de São Paulo, poderá fazer algo?
Capez - Não posso me manifestar sobre o que possa acontecer no Rio, só em São Paulo. Se eles forem violentos lá, não posso fazer nada, mas isso poderá servir como prova para iniciar o pedido de extinção.

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