São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 1997
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Muito canal, pouco cinema

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

O que a proliferação mais ou menos indiscriminada de canais de filmes coloca em questão é menos a competência desses canais, ou de seus programadores, do que uma certa ordem da informação na TV.
O que se vende não é informação, nem conhecimento. É, sim, a promessa de informação e conhecimento. Não é tão diferente assim da política: entra-se com uma sigla forte -Fox, Warner, MGM. Mas os magníficos acervos desses estúdios ficam de fora, ou têm presença não mais que protocolar. Ocupa-se um espaço e fim.
A TV paga não assume nenhum papel formativo. Também não informa. Só suprime história. Ao menos diverte? Confira a programação de hoje. Não dá, meu, é de pirar.
(IA)

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