São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997
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'Testemunha não pode fingir'

DA REPORTAGEM LOCAL

Não é só com o retrato que os desenhistas de fisionomias da polícia ajudam nas investigações. Em alguns casos, a experiência com vítimas ou testemunhas faz com que possam desvendar crimes.
"Uma vez o marido de uma mulher morta chegou aqui para descrever o sujeito que havia sequestrado e matado sua mulher. Tentou, tentou, entrou em contradição e acabou me ameaçando de morte porque eu o pressionei", diz Wânia Passos Anastácio.
Wânia pediu licença à suposta testemunha e avisou aos policiais que ele estava mentindo sobre o retrato falado. Submetido a novo interrogatório, confessou que havia matado a mulher.
"É impossível fingir que se está descrevendo um rosto", diz ela.

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