São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 1997
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Finalistas têm estilos opostos

LÉO GERCHMANN
DE BUENOS AIRES

Duas escolas do futebol vão se enfrentar hoje, em dois jogos paralelos que, basicamente, representam uma segunda edição do "superclássico" entre Boca Juniors e River Plate.
As equipes jogam pensando uma na outra, com transmissão intercalada pela televisão argentina para todo o país.
O River disputa sua partida fora de casa, ao contrário do Boca, que joga em La Bombonera.
O River é a mais "brasileira" das equipes argentinas, devido ao seu estilo técnico.
Dispõe de jogadores habilidosos, como o uruguaio Enzo Francescoli, o chileno Marcelo Salas e o argentino Gallardo. Os três já foram ponto de desequilíbrio em jogos difíceis.
No Boca, o que prevalece é a garra. Foram vários os jogos em que a equipe fez o gol da vitória no final. Seus jogadores não desistem, e talvez esteja nisso o segredo para o campeonato estar equilibrado até a última rodada.
A última vez que o Campeonato Argentino foi definido entre as equipes do Boca e do River ocorreu em 1992. O Boca ficou com dois pontos de vantagem sobre o seu arqui-rival e chegou ao título argentino.
Será a décima vez na história que os dois chegam ao último jogo ponteando a competição. Nas nove definições anteriores, o Boca saiu campeão sete vezes, contra apenas duas do River. As melhores chances são do River, mas o Boca ainda acredita.
(LG)

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